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terça-feira, 9 de agosto de 2011

A História do Lapis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim? A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir
mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzí-lo em
direção à Sua vontade".
"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador.
Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante
para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você." "Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

Autor Desconhecido

O saco de biscoitos

Certo dia uma moça estava à espera de seu vôo na sala de embarque de um aeroporto e como ela deveria esperar por pelo menos duas horas comprou um pacote de biscoitos e também resolveu comprar um livro para matar o tempo. Tão logo encontrou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto, sentou-se para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado dela se sentou um homem e quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou sozinha: - "Mas que 'cara de pau'". Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que nunca mais esquecesse. E a situação continuou. A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo à deixou tão indignada que ela não conseguiu reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou: - "O que será que o 'abusado' vai fazer agora?" Então o homem sorriu e dividiu o biscoito ao meio, dando a metade para ela. Aquilo à deixou totalmente irada e bufando de raiva. Pegou o seu livro e as suas coisas, levantou-se sem olhar para trás e dirigiu-se ao embarque e quando sentou confortavelmente em seu assento, para sua surpresa viu que seu pacote de biscoitos estava ainda intacto, lacrado, dentro da bolsa. Muito envergonhada, já quem estava o tempo todo errada era ela e não havia mais tempo para pedir desculpas. Pois o homem que dividiu com ela os seus biscoitos de boa vontade, sem se sentir indignado, tinha embarcado em outro avião e provavelmente nunca mais o veria novamente. Moral da estória: "Você já imaginou em quantas vezes em nossa vida nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disto?"

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quem Lhe fez Feliz!?

Durante um seminário para casais, perguntaram à esposa:
- seu marido lhe faz feliz? - ele lhe faz feliz de verdade?

Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando
segurança. Ele sabia que sua esposa diria que sim, pois ela 
jamais havia reclamado. Todavia, sua esposa respondeu com um
"Não", bem Redondo.

- Não, meu marido não me faz feliz.
Neste momento, o marido já procurava a
porta de saída mais próxima.
- Ele não me "faz" feliz...
Eu sou feliz.
O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele e sim de mim. 
E continuou dizendo:

- Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade.
Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento
da minha vida; pois se a minha felicidade dependesse de
alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da terra,
eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta
Vida muda freqüentemente...
O ser humano, as riquezas, meu corpo, clima, meu chefe,
os prazeres, etc. E assim poderia citar uma lista interminável.
Às demais coisas eu chamo "experiências"; esqueço-me das
experiências passageiras e vivo as que são eternas; amar,
perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar. 
Lembro-me de viver de modo eterno.
Talvez seja por isso que quando alguém me faz perguntas
como esta 
"Você é feliz no seu casamento?" ou "Você é feliz?",
gosto de responder com apenas uma frase, como se esta
fosse a conclusão de todo o seminário, como se esta fosse
a chave de toda a felicidade, de todo matrimônio e de toda
vida humana; gosto de responder com aquela velha e
famosa frase que ainda não conseguimos compreender:
"A felicidade está centrada em mim".

Há pessoas que dizem:
-"Hoje não posso ser feliz porque estou doente porque não
tenho dinheiro, porque faz muito calor,porque alguém me
insultou, porque alguém deixou de me amar, porque
alguém não soube me dar valor."

SEJA FELIZ mesmo que faça calor, mesmo que esteja
doente, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o
devido valor. Afinal...

..."Nascer é uma possibilidade.
Viver é um risco.
Envelhecer é um privilégio.
Transformar depende da vontade.
Realizar é nossa responsabilidade ."

Como somos pobres!!!

Certa vez, um pai de família muito rico resolveu levar seu filho para viajar para o interior. O seu propósito era mostrar quanto as pessoas podiam ser pobres. Consequentemente, como eles eram ricos.
Planejou tudo com cuidado e escolheu a fazenda de uma família que ele considerava muito pobre. Passaram um dia e uma noite com eles.
No retorno da viagem, em um carro último tipo, brilhante, motor poderoso, o pai orgulhoso pergunta ao filho:
- Como foi a viagem?
- Muito boa, papai!
- Você viu como as pessoas podem ser pobres? Continuou a perguntar o pai.
- Sim, respondeu o garoto.
Ante respostas tão curtas, o pai finalmente questionou:
- Mas, afinal, o que você aprendeu?
Agora, com entusiasmo, respondeu o menino:
- Muita coisa, pai. Eu aprendi que nós só temos um cachorro de pelo lustroso, gordo e orgulhoso, como nós que fica olhando os que chegam como se fossem de outro mundo, com ar de superioridade. Mas eles têm quatro cachorros, super amigos. Mal cheguei e já estavam rolando comigo pelo chão, correndo atrás de mim, me fazendo subir em árvores e pular cercas. Recebem os amigos dos seus donos abanando a cauda, latindo festivos e lambendo as mãos.
- Nós temos uma piscina enorme, que vai até o meio do jardim. E que permanece a maior parte do tempo vazia porque selecionamos demais aqueles que devem entrar nela ou ficar ao redor dela, brincando. Mas eles, aqueles meninos, têm um riacho de água corrente que não tem fim. A água é cristalina, corre por entre pedras, inventa mil curvas pelo caminho e ainda tem peixes.
- Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, com cadeiras especiais, mesas e adornos. Eles têm a lua e as estrelas. Deitam no tapete aveludado da grama e por mais que fiquem contando os astros no céu, não conseguem terminar a conta. Além do que, a lua e as estrelas deles iluminam a estrada, todo o caminho que outros tantos também passam.
- O nosso quintal, pai, vai até o portão de entrada e está protegido com muros, grades fortes e altas. Eles têm uma floresta inteira, cheia de animais diferentes e de surpresas. Quando entram nela, não sabem se toparão com um veado assustado, uma coruja sonolenta ou pássaros cantantes.
E ante o assombro do pai, ainda arrematou:
- Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres!